Para iniciar um processo de divórcio, é necessário reunir documentos como certidão de casamento, e certidão de nascimento dos filhos, documentos pessoais dos cônjuges, comprovantes de bens adquiridos durante o casamento. Também é importante decidir se o divórcio será consensual ou litigioso.

No divórcio consensual, ambos os cônjuges concordam com os termos da separação, como divisão de bens e guarda dos filhos, tornando o processo mais rápido e menos custoso. No divórcio litigioso, há desacordo entre as partes, o que leva a uma disputa judicial para resolver as questões pendentes.

A duração do processo de divórcio varia. Um divórcio consensual pode ser concluído em poucas semanas, enquanto um litigioso pode levar meses ou até anos, dependendo da complexidade do caso e da cooperação das partes envolvidas.

A divisão de bens depende do regime de bens adotado no casamento. No regime de comunhão parcial de bens, por exemplo, os bens adquiridos durante o casamento são divididos igualmente entre os cônjuges. Já no regime de separação total de bens, cada cônjuge mantém o que está em seu nome.

A guarda dos filhos pode ser compartilhada, onde ambos os pais dividem as responsabilidades, ou unilateral, onde apenas um dos pais tem a guarda, enquanto o outro tem direito a visitas. A decisão é baseada no melhor interesse da criança.

A pensão alimentícia é uma quantia paga por um dos cônjuges ao outro, ou aos filhos, para auxiliar no sustento após o divórcio. O valor é determinado pelo juiz, levando em conta a necessidade de quem recebe e a capacidade financeira de quem paga.

Sim, é possível solicitar a revisão das condições do divórcio, como a guarda dos filhos ou o valor da pensão alimentícia, caso haja mudanças significativas na situação financeira ou pessoal de uma das partes.